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Xiaomi TV Box S (3ª Geração): como se posiciona face à concorrência em 2025

Xiaomi TV Box S (3ª Geração): como se posiciona face à concorrência em 2025
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A Xiaomi continua a reforçar a sua presença no mundo do entretenimento doméstico. Depois de ter conquistado o mercado com as duas primeiras gerações da sua TV Box S, chega agora a 3ª Geração, um modelo mais rápido, mais completo e pensado para acompanhar as exigências das televisões 4K modernas.
Mas o que muda realmente nesta nova box? E como se posiciona face à forte concorrência da Amazon, Google e Apple? Neste artigo, olhamos para o lançamento oficial, analisamos o contexto do mercado e percebemos onde a Xiaomi quer chegar em 2025.

O lançamento: uma evolução sólida

A Xiaomi TV Box S (3ª Geração) foi apresentada oficialmente em 2025, mantendo a mesma filosofia das versões anteriores: uma box simples, acessível e eficiente para transformar qualquer televisão num verdadeiro centro multimédia 4K.

O foco da marca foi claro: melhorar o desempenho e a conectividade, sem disparar o preço. O resultado é um aparelho que mantém o formato compacto e discreto, mas vem agora equipado com o novo processador Amlogic S905X5-M, mais rápido e mais eficiente, acompanhado de 32 GB de armazenamento interno — um salto substancial face aos modestos 8 GB da geração anterior.

A box suporta Wi-Fi 6, Bluetooth 5.2, HDMI 2.1, e continua a apostar na experiência Google TV com Chromecast integrado e controlo por voz via Google Assistant.

A aposta na experiência 4K

O streaming 4K já é o novo normal, e a Xiaomi sabe disso. Por isso, esta nova geração aposta em qualidade de imagem e som de topo:
  • Resolução 4K Ultra HD a 60 fps
  • HDR10+ e Dolby Vision
  • Dolby Atmos e DTS:X

Na prática, estas tecnologias combinadas oferecem uma experiência imersiva de cinema em casa — com cores mais vivas, contrastes mais equilibrados e um som tridimensional que se adapta ao espaço.

A Xiaomi não pretende competir com as televisões topo de gama, mas sim democratizar o acesso à melhor qualidade audiovisual, tornando possível usufruir de um sistema de streaming premium numa televisão que talvez já tenhas em casa há alguns anos.

Mercado de streaming: 2025 é o ano da consolidação

O mercado de boxes e sticks de streaming está mais competitivo do que nunca. Entre Amazon Fire TV, Google Chromecast, Apple TV 4K e várias alternativas Android, há soluções para todos os gostos e carteiras.

A tendência em 2025 é clara: os consumidores procuram fluidez, compatibilidade e suporte a todos os serviços de streaming, sem limitações regionais. E é precisamente aqui que a Xiaomi encontra o seu espaço.

Enquanto a Apple TV 4K continua a dominar o segmento premium, com um preço acima dos 150 €, e a Amazon Fire TV Stick 4K Max ronda os 80 €, a Xiaomi aposta na faixa dos 50 a 70 €, oferecendo praticamente as mesmas funcionalidades — e, em alguns casos, mais.

Comparação rápida: Xiaomi vs concorrência


Olhando para esta tabela, a Xiaomi surge com uma proposta de enorme valor:
  • É mais barata que os rivais diretos da Google e Amazon;
  • Oferece armazenamento muito superior (32 GB);
  • Inclui as mesmas tecnologias de imagem e som das boxes mais caras;
  • E aposta num ecossistema aberto e familiar (Google TV).

Em termos de desempenho bruto, o chip Amlogic S905X5-M garante fluidez suficiente para streaming 4K e até jogos leves. Não é uma máquina de gaming, mas cumpre perfeitamente a função de media center moderno.

Estratégia da Xiaomi: reforçar o ecossistema

Este lançamento não é isolado. A Xiaomi tem vindo a consolidar o seu ecossistema de entretenimento com televisões inteligentes, colunas, routers Wi-Fi 6 e dispositivos IoT.

A TV Box S 3ª Geração encaixa-se perfeitamente nesta estratégia: é o elo de ligação entre a TV e o resto da casa inteligente. Através do Google TV e do Google Assistant, o utilizador pode controlar luzes, câmaras, aspiradores robot e outros dispositivos da marca diretamente a partir do comando da box.

É um passo lógico para a Xiaomi, que quer que a sua presença vá muito além dos smartphones — quer estar em todas as divisões da casa.

Contexto europeu e português

Na Europa, a nova box foi primeiro lançada em Espanha, onde rapidamente se tornou uma das mais vendidas da Amazon.es. Em Portugal, embora o lançamento oficial ainda esteja a chegar às lojas, já é possível encontrá-la através de revendedores online com preços a rondar os 63–70 euros.

No mercado português, o produto tem muito espaço para crescer. Muitos consumidores continuam com televisões Full HD ou 4K sem sistema operativo recente, e preferem uma box externa em vez de investir numa nova Smart TV.

A compatibilidade total com as principais plataformas de streaming — Netflix, Prime Video, Disney+, HBO Max, YouTube, Pluto TV e muito mais — torna a TV Box S 3ª Geração uma opção prática e sem dores de cabeça.

O utilizador-alvo: para quem é esta box?

A Xiaomi TV Box S (3ª Geração) é indicada para:
  • Quem quer atualizar uma TV antiga sem gastar muito;
  • Quem procura qualidade 4K com Dolby Vision e Atmos a preço acessível;
  • Quem prefere a simplicidade do Google TV em vez de interfaces proprietários;
  • E até para utilizadores mais avançados que pretendem uma box secundária para o quarto ou escritório.

Para a maioria das famílias, é a solução ideal: pequena, silenciosa, fácil de usar e compatível com tudo.

Desafios e o que pode melhorar

Nem tudo é perfeito, claro. A Xiaomi continua a insistir nos 2 GB de RAM, o que limita um pouco o multitasking. Além disso, não há porta Ethernet nem USB 3.0, e o controlo remoto, embora funcional, poderia ter um design mais premium.

Mas é preciso ter em conta o preço: a Xiaomi está claramente a equilibrar custo-benefício. E, para o público-alvo, esses compromissos fazem sentido.

Conclusão: a Xiaomi sabe jogar o jogo certo

Em 2025, o mercado de streaming é dominado por gigantes como a Google, Amazon e Apple. Mesmo assim, a Xiaomi consegue destacar-se — e com mérito.

A TV Box S (3ª Geração) é o tipo de produto que mostra porque a marca continua a ser sinónimo de tecnologia acessível e fiável. Não é a box mais potente, mas é provavelmente a mais equilibrada na faixa abaixo dos 70 euros.

Com suporte a 4K HDR, Dolby Vision, Atmos, Google TV e Wi-Fi 6, oferece tudo o que a maioria dos utilizadores precisa — e um pouco mais.

No fundo, a Xiaomi não quer reinventar o streaming. Quer apenas torná-lo mais acessível, mais rápido e mais inteligente. E, pelo que vimos até agora, conseguiu.

Próximo artigo da série no netthings.pt:
  • “Como configurar a Xiaomi TV Box S (3ª Geração) passo a passo – do unboxing à primeira utilização.”
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