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FORTNITE, o porque deste fenómeno, cuidados a ter com os nossos filhos...

Fortnite, o porque deste fenómeno, cuidados a ter com os nossos filhos...
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A minha filha de 9 anos, falou-me um dia destes, que tinha colegas que passavam o tempo a jogar Fortnite... atenção ela tem 9 anos e anda na 4ª classe... e isso preocupou-me... sempre fui amante de jogos, jogo desde que tive o meu primeiro PC, mas isso aconteceu quando tinha 18 anos, não 9, e se compreendo os jogos e o encanto, assusta-me que cada vez este "vício" surja tão cedo...por isso fui averiguar o que se passava...


Fortnite é um fenómeno... ultrapassou recentemente a barreira dos 125 milhões de jogadores, isto é brutal, a sua produtora, a Epic Games sempre soube fazer bons jogos, mas Fortnite ultrapassa e extravasa tudo e todos, mas porque?

Fortnite é um jogo tipo Battle Royale, como tantos, onde os jogadores tentam sobreviver até ao fim, ao estilo de Hunger Games, cada um cai aleatoriamente no mapa e é cada um por si (existem modos alternativos de modo equipa), existem recursos e habilidades que podemos apanhar para aumentar as hipóteses de sobrevivência...

Desde que apareceu, este jogo já motivou  estudos de caso e até abaixo assinados pedindo a sua proibição por ser alegadamente viciante demais... Golpe de sorte? Alinhamento de planetas? Na verdade até há uma série de factores que ajudam a explicar o fenómeno...


Fortnite é um jogo multiplayer, online e sobretudo, gratuito. Isso por si só já é um apelo tanto aos jogadores iniciantes como aos mais experientes. Mas o trunfo está no fato de pertencer ao modo battle royale.

No final dos anos 90 e início dos anos 2000, games como Doom e Duke Nukem (que saudades) trouxeram o conceito de deathmatch. Agora estamos neste tipo de jogos mais ao estilo “modo sobrevivência” (Battle Royale).

O que acho que é talvez o ponto fulcral neste jogo, para o seu vício, é a aleatoridade dos recursos, ou seja, qualquer um pode chegar lá pela 1ª vez e obter uma arma tão poderosa que acabamos logo com os mais experientes, isto reduz a distância entre os jogadores de alta e baixa habilidade, o que torna o jogo menos punitivo e mais difícil de dominar, acrescenta-se um fator de sorte ou azar não controlável com a habilidade...


O que mais me salta à vista é que a violência é camuflada debaixo de um visual cartoonesco, que se torna carismático e convidativo, o que deixa para segundo plano a violência do jogo, mas pais, não se deixem enganar, este é o jogo violento e que devia ter uma etiqueta para maiores de 16 anos.

Isto tem ajudado a sua aceitação porque os pais olham para o jogo, e como não tem os gráficos realistas de Counter Strike, pensam ser menos agressivo, mas não é, cuidado...


Fortnite vai continuar a conquistar jogadores de todas as idades, crianças de 9 e 10 anos não deveriam jogar, a minha filha não o joga, mas tem colegas que sim, o vício do jogo já é tratado pela OMS como um distúrbio mental, é preciso alertar os pais para os perigos deste tipo de fenómeno, proibir não é solução, estejam atentos às atitudes dos vossos filhos, e, sobretudo não ignorem... crianças de 9 e 10 anos e até mais novas não podem jogar Fortnite, existem centenas de jogos e apps  lúdicas mais interessantes, Fortnite e outros parecidos, apenas têm violência camuflada... os produtos digitais e  a era da internet of things vem aí, e, como pai que sou, alerto, tentem acompanhar os vossos filhos, eles irão estar sempre um passo à vossa frente, é natural, mas se vocês estiverem por perto, tudo vai correr bem... estejam atentos, ás vezes basta isso...

Um grande abraço
Mig

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