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Dia Mundial da Abelha: Terra não sobreviveria mais de quatro anos sem este inseto

Dia Mundial da Abelha: Terra não sobreviveria mais de quatro anos sem este inseto
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  • 75% das colheitas a nível mundial veriam a sua produção afetada
  • Quase metade dos portugueses desconhece a importância das abelhas para a sobrevivência do planeta
  • Apenas 26% dos portugueses tem uma planta ou flor a pensar neste inseto
Dia 20 de maio assinala-se o Dia Mundial da Abelha, elemento sem o qual o planeta Terra não sobreviveria mais de quatro anos. Na realidade, quase metade dos portugueses (47%) desconhece este panorama [1]. Ajudar este pequeno, mas imprescindível inseto, é bastante fácil e a TaskRabbit, plataforma de serviços faz-tudo, explica como.

Da próxima vez que ouvir um “bzzz,” lembre-se que muita da nossa comida depende significativamente da polinização natural de insetos, como é o caso das abelhas. Sem esta ação, cerca de um terço das colheitas teriam de ser polinizadas de outra forma, ou sofreriam uma queda drástica na sua produção [2]. De igual forma, muitas plantas selvagens (entre 60-90%) carecem de polinização animal para se reproduzirem, por isso outros ecossistemas e habitats selvagens também acabam por, direta ou indiretamente, depender de insetos polinizadores. A presença de uma colónia de abelhas também funciona como um excelente indicador da saúde de um ecossistema: quanto maior o número destes insetos e o tempo que perdurarem num local, maior a sua saúde. As abelhas são insetos bastante sensíveis e com pouca tolerância a alterações climáticas.

Desta forma, é vital que o ser humano aprenda a conviver com elas e, mais importante, a contribuir ativamente para a sua sobrevivência e reprodução. Pequenos gestos, como ter um pequeno jardim ou adicionar uma pitada de açúcar e água (nunca mel!) fazem a diferença. Ciente deste problema, a TaskRabbit juntou-se à Catarina Barreiros, fundadora da loja Do Zero, e à Rita Tapadinhas, mais conhecida como a voz ativa por trás do perfil Plant.a.choice, para reunir conselhos e práticas para ajudar este precioso inseto e como ser mais 'bee-friendly’.

Catarina partilha aquelas que para si são as dicas mais importantes e facilmente colocadas em prática:
  • Construa um abrigo para abelhas - Como a grande maioria dos invertebrados, as abelhas precisam de um sítio para criar ninho e hibernar. Neste sentido, é possível criar um abrigo de raiz ou comprar um hotel para abelhas. Depois basta pendurá-lo num local com sombra e ver os pequenos insetos a voar durante a primavera e o verão.
  • Ajude uma abelha - Durante o verão é comum encontrar uma abelha solitária sem se mexer no chão e, embora possa parecer morta, as hipóteses de que esteja apenas exausta e a precisar de uma mão são grandes. Nestes casos, basta misturar duas colheres de sopa de açúcar branco - de preferência granulado - com uma colher de água, e colocar a mistura perto da abelha para que ela se possa servir.

Já Rita Tapadinhas comenta que ter pequenas plantas de ervas aromáticas em casa, tais como orégãos ou hortelã, é um ótimo ponto de partida, uma vez que produzem alguns dos néctares preferidos das abelhas, ao florescer. Eis as dicas que a Rita destaca:
  • Tenha uma fonte de néctar em casa - Ter alguma variedade de flores, especialmente se tiver um jardim ou canteiro, garante que as abelhas tenham acesso a uma fonte de néctar de março a outubro. Plantar durante o inverno pode ser uma boa solução para assegurar que na primavera terá plantas suculentas. Segundo a TaskRabbit, 74% dos Portugueses não sabem que algo tão simples como plantar prímulas, budleias ou Flor-de-mel, calêndulas (bem-me quer), manjericão, funcho, orégãos, alecrim, tomilho ou hortelã-pimenta, já representa um contributo para o ecossistema das abelhas.
  • Opte por mel sustentável - Afinal o mel é bom ou mau para as abelhas? Quando feita como deve ser, a apicultura pode ser benéfica para populações selvagens e ainda permitir aos seres humanos desfrutar do mel. Pesticidas são muitas vezes utilizados na agricultura para afastar pragas. As abelhas podem apanhá-los ao realizarem a polinização e levá-los de volta para a colmeia, colocando em perigo a restante população, e podendo afetar a qualidade do mel. Por conseguinte, a compra de mel deve ser tão local quanto possível, de apicultores individuais que pratiquem sustentabilidade.

[1] e [3] Informação proveniente do estudo online sobre sustentabilidade da TaskRabbit, realizado em abril de 2022, a 1016 participantes em Portugal.

[2] Kremen et al, 2007. Pollination and other ecosystem services produced by mobile organisms: a conceptual framework for the effects of land-use change. Ecology Letters, 10: 299-314.


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