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Estudo SAS: Curiosidade é ativo absolutamente crítico para o sucesso nos negócios em Portugal

Estudo SAS: Curiosidade é ativo absolutamente crítico para o sucesso nos negócios em Portugal
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Estudo SAS: Curiosidade é ativo absolutamente crítico para o sucesso nos negócios em Portugal

Estudo nacional mostra, por um lado, a importância e papel de destaque da curiosidade nas organizações, e por outro, os desafios para o estímulo e incentivo deste atributo entre os colaboradores

Segundo o estudo Curiosity @ Work levado a cabo pelo SAS, líder em analítica – a curiosidade é um atributo com enorme valor e utilidade no mercado de trabalho: quase dois terços (65%) dos gestores portugueses concordam que a curiosidade é uma característica muito valiosa nos colaboradores, nove em cada dez (89%) considera que se tornou muito mais importante ao longo do tempo, que a curiosidade gera impacto real nos negócios (98%) e que os colaboradores que têm mais curiosidade têm melhor desempenho (97%).

Definindo curiosidade como o impulso de procurar novas informações e experiências e explorar novas possibilidades, a verdade é que a maioria dos gestores em Portugal reconhece a importância e o valor comercial da curiosidade, destacando-se o setor da Manufatura com 81%, seguido do setor da Saúde com 65%, ambos a mencionarem este facto. Ainda sobre este tópico, é interessante verificar que são os gestores mais jovens e mais novos que mais valorizam a curiosidade dos colaboradores: 70% da Geração Z/Millennials vs. 60% da Geração X e Boomers.

“Não há dúvidas acerca da importância da curiosidade no dia-a-dia das empresas, e este estudo veio precisamente demonstrar-nos isso: que precisamos de colaboradores curiosos e de organizações que apoiem e incentivem esta curiosidade, até porque vivemos num mundo de dados que precisam de ser analisados. E acredito que pessoas curiosas estão naturalmente mais predispostas a fazer este trabalho, na procura de insights que se possam retirar dos dados para ajudar na tomada de decisões!”, afirmou Guilherme Dias, Sales Director do SAS Portugal.

No entanto, há que ter consciência que fomentar a curiosidade requer compromisso da empresa e da gestão. Abraçar a curiosidade não se limita a dizer aos colaboradores que estes podem ser curiosos, devendo desempenhar um papel fundamental na estrutura da empresa.

E o presente estudo mostra-nos como os gestores de organizações que adotaram a curiosidade geralmente a incentivam em toda a empresa: através de formação e desenvolvimento da empresa (75%), avaliações de desempenho dos funcionários (76%), critérios de promoção (70%) e contratação (63%), missão corporativa, visão ou valores (72%), recompensar a curiosidade em avaliações de desempenho e em decisões de promoção ou progressão de carreira (83%), coaching ou mentoring (83%), reembolsar ou pagar por formação ou educação (78%) e, ainda, permitir o uso do tempo de trabalho para explorar projetos de paixão (59%).

“Está provado que as empresas que incluem formalmente a curiosidade (ou características semelhantes) dentro da sua missão, visão e valores corporativos, são mais capazes de promover e incentivar habilitações de curiosidade, daí ser tão importante falarmos sobre isto!” reforça Guilherme Dias.

Quanto aos desafios que os gestores tiveram para estimular a curiosidade dos seus colaboradores, foram apontados três: 50% referiu associar a curiosidade ao desempenho no trabalho, 46% associar a curiosidade ao impacto nos negócios e 45% desenvolver a curiosidade em funcionários que não a têm naturalmente e identificar situações ou problemas para os quais a curiosidade é mais útil.

A curiosidade tem o poder de abordar várias questões importantes relacionadas com a retenção e satisfação no trabalho dos colaboradores, além da capacidade de incentivar a inovação e o pensamento criativo, tendo 73% dos gestores inquiridos achado especialmente desafiador manter a moral, a motivação e retenção dos colaboradores e 55% manter a colaboração, trabalho de equipa e partilha de conhecimento.

Em suma, em todos os setores, organizações, cargos e perfis a curiosidade é cada vez mais vista como uma característica altamente valiosa e até essencial entre os gestores. No entanto, enquanto a maioria dos gestores acredita que a curiosidade é valiosa, ainda há um progresso que tem de ser feito em muitas organizações. Aprender a promover e aproveitar, efetivamente, esta característica no local de trabalho tem o potencial de aumentar o desempenho geral das organizações e as oportunidades de sucesso os próximos anos.

O estudo é elucidativo: uma mentalidade de curiosidade pode fortalecer a força de trabalho e impulsionar novas inovações. As empresas que formalmente incluem a curiosidade na missão corporativa, cultura e critérios de trabalho estão mais bem preparadas para estimular os atributos de curiosidade e utilizá-los de forma eficaz.

Este estudo, promovido pelo SAS e conduzido pela Arlington Research, foi feito com base num inquérito online junto de 150 gestores, que trabalham em serviços financeiros, retalho/bens de consumo, manufatura, saúde/ciências da vida ou Administração Pública, durante o 1º semestre de 2022.
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