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Presidente da APEGAC lembra que setor pode entrar em crise e recomenda oito passos para minimizar impacto do contexto inflacionário

Presidente da APEGAC lembra que setor pode entrar em crise e recomenda oito passos para minimizar impacto do contexto inflacionário
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 Presidente da APEGAC lembra que setor pode entrar em crise e recomenda oito passos para minimizar impacto do contexto inflacionário

A direção da Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios (APEGAC) está preocupada com a crise que começa a instalar-se, quer em consequência da subida dos preços, como já não se via há quase 30 anos, quer em consequência da enorme subida do salário mínimo nacional (SMN) em 2023, razão por que não pode deixar de se manifestar.

O aumento do SMN custa por cada funcionário quase mil euros por ano ao empregador. Por muito justo que seja tal aumento, não deixa de ter significativa repercussão no setor. A acrescer, temos a enorme subida da eletricidade, dos combustíveis, do papel, dos tinteiros, etc.

A direção da APEGAC não tem a solução para resolver os problemas de tesouraria das empresas. No entanto, ponderando a taxa de inflação, o custo de vida, o aumento do SMN, deixa oito recomendações para ajudar as empresas do setor a minimizar o forte impacto da crise que se avizinha:

  •  Atualização dos honorários com uma taxa de aumento não inferior a 8%;
  • Utilização das novas tecnologias e aproveitamento de todos os seus recursos, de forma a reduzir tempo em serviços administrativos;
  • Evitar o mais possível o uso do papel, substituindo-o pela digitalização de documentos evitando desperdícios;
  • Aplicar medidas para a redução do consumo de energia, evitando o uso do ar condicionado e desligando da corrente elétrica todos os aparelhos no final do dia;
  • Renegociação de contratos de prestação de serviços, com operadoras de telecomunicações, seguros, bancos, etc;
  • Evitar deslocações desnecessárias aos clientes, procurando formas de comunicação e informação por email, telefone ou com recurso a programas de gestão ou aplicações que tenham registo de ocorrências;
  • Elaboração do orçamento da empresa, investindo na gestão e planeamento financeiros.
  • Na negociação de aumentos salariais com os trabalhadores, incorporar, se possível, componentes como seguro de saúde e aumento de subsídios de refeição que podem tornar-se menos penalizadoras para a entidade patronal em termos de impostos.

De acordo com Vítor Amaral, presidente da APEGAC, “estes são tempos conturbados e que irão afetar empresas de todos os setores, não só as empresas de gestão de condomínios.”

“Contudo, não coloquemos panos quentes, pois este setor pode também entrar em crise e é preciso precavermo-nos perante esta situação”, advoga.

Importa referir que quase cinco milhões de portugueses vivem em cerca de 300 mil edifícios constituídos em propriedade horizontal, o que significa que existem cerca de 300 mil administradores que têm, entre outras funções, o dever de cuidar do património comum de todas estas pessoas.

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