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CI&T deixa previsões para o setor financeiro em 2023: lidar com as repercussões da recessão económica

CI&T deixa previsões para o setor financeiro em 2023: lidar com as repercussões da recessão económica
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 CI&T deixa previsões para o setor financeiro em 2023: lidar com as repercussões da recessão económica

  • Os profissionais da banca e serviços financeiros devem estar atentos às soluções de crédito ‘Buy Now, Pay Later’, à necessidade de regulamentação do mercado de criptoativos e ao metaverso.

Tal como o último ano, 2023 será fortemente afetado pela recessão económica, à medida que a inflação e o custo de vida continuam a aumentar. Contudo, esta volatilidade pode trazer oportunidades para as empresas de serviços financeiros, incluindo novas ideias e tecnologias que podem ajudar a ultrapassar os momentos mais difíceis. Tendo tudo isto em conta, a CI&T (NYSE: CINT), líder em transformação digital para empresas globais, aponta as várias tendências que vão marcar o setor financeiro em 2023:


1. Será mais difícil conseguir crédito no modelo ‘Buy Now, Pay Later’

À medida que a crise económica se agrava, é provável que as alternativas ‘Buy Now, Pay Later’ (BNPL) se tornem uma opção de pagamento mais recorrente (e atrativa). No entanto, a própria natureza deste tipo de crédito pode levar a que os consumidores se excedam e ultrapassem as suas possibilidades, levando a penalizações por atrasos no pagamento e dívidas crescentes.

Assim, para se protegerem do aumento do risco de crédito, os fornecedores de soluções ‘Buy Now, Pay Later’ vão tornar-se mais cuidadosos e rigorosos quanto aos critérios de elegibilidade, às verificações de crédito e à dimensão dos empréstimos que oferecem aos clientes. 

É necessário que haja uma comunicação mais eficaz entre estes fornecedores, para colmatar o ‘buraco negro’ que existe no historial de crédito dos consumidores – se não souberem quantas dívidas estes já tiverem contraído em opções BNPL anteriores, cria-se um enorme risco (tanto para o fornecedor como para o próprio consumidor).

A disseminação crescente do open banking pode ajudar a resolver esta questão, mas depende sempre da disponibilidade dos consumidores para partilharem os seus dados. Embora seja provável que os mais responsáveis o façam, quem tem dificuldades em pagar dívidas poderá sempre recusar, tentando proteger as suas perspetivas futuras de conseguir empréstimos.

 

2. Progresso lento na regulamentação dos criptoativos  

Os recentes avanços na regulamentação de criptoativos – como a proposta de regulação MiCA da União Europeia – indicam que há vontade de contar com um maior controlo neste mercado. No entanto, a cooperação internacional é limitada e a abordagem à regulação faz-se país por país, algo que deverá manter-se igual – por agora.

Em última análise, a longo prazo será necessária uma abordagem global, que seja coordenada, consistente e abrangente. Cabe aos países pioneiros na utilização de criptoativos estabelecer as regras e padrões a seguir – se surgir uma política pré-definida e universal, surgirão também oportunidades mais amplas para o comércio global.  

 

3. O Metaverso vai acabar por chegar a toda a gente – até aos bancos

Alguns bancos já utilizam a Realidade Aumentada e Virtual (RA e RV, respetivamente) para formar os seus colaboradores que contactam mais com os clientes. À medida que a Internet evolui, devemos também considerar a hipótese de os grandes bancos começarem a recorrer ao metaverso para melhorar a experiência de cliente. Perante os encerramentos de sucursais, ele surge como uma alternativa para proporcionar uma abordagem mais personalizada e com um toque humano.

 No entanto, um grande obstáculo à adoção em larga escala do metaverso no setor bancário prende-se com o acesso dos consumidores à tecnologia necessária. Os preços dos headsets, entre outros, tornam-no inacessível para muitos; e embora os avanços tecnológicos possam levar à redução deste custo, há ainda um longo caminho a percorrer até aí chegar. Só quando existir uma base sólida de utilizadores do metaverso é que os nossos bancos vão começar a levá-lo mais a sério enquanto opção para o dia a dia.

“À medida que os preços dos bens essenciais e da energia continuam a aumentar, as famílias têm cada vez mais dificuldades em pagar as contas e as empresas enfrentam também um futuro mais difícil. Se 2022 já foi um ano desafiante para todos, em 2023 vamos sentir ainda mais as repercussões da recessão económica,” comentou David Ritter, Director, Financial Services Strategy da CI&T. “É por isso que os profissionais do setor bancário e de serviços financeiros devem apoiar-se na tecnologia e estar atentos às novas soluções que podem realmente transformar a forma como interagem com os clientes e com o capital. Os tempos de mudança são também tempos de oportunidade – e, neste caso, de forjar um futuro mais digital, positivo e próspero.”


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