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Comércio unificado: 1,5 mil milhões de dólares que dão poder aos consumidores

Comércio unificado: 1,5 mil milhões de dólares que dão poder aos consumidores
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Comércio unificado: 1,5 mil milhões de dólares que dão poder aos consumidores

O Retail Report da Adyen conclui que o comércio unificado deu aos retalhistas portugueses 6% do seu crescimento em 2022

39% das empresas em Portugal estão a considerar investir no comércio unificado

78% dos consumidores a nível mundial passam mais tempo à procura das melhores ofertas e preços devido ao atual contexto financeiro

A Adyen, plataforma de tecnologia financeira escolhida por muitas marcas líderes mundiais, publicou um estudo económico que conclui que os retalhistas poderiam acrescentar 1,5 mil milhões de dólares ao sector a nível global se adotassem uma abordagem comercial unificada e deixassem de operar em blocos.

A análise realizada pelo Centro de Estudos Económicos e Empresariais (Cebr) concluiu que o comércio unificado a nível global deu aos retalhistas um impulso de 8 pontos percentuais na sua taxa de crescimento em 2022. Para Portugal, este número desce para 6%.

A Adyen encomendou à Opinium LLP uma sondagem a 36.000 consumidores e à Censuswide uma sondagem a 12.000 retalhistas, em todo o mundo, para compreender como a inflação está a afetar a mudança de comportamento dos compradores e como as empresas se estão a adaptar a esta mudança. A modelação económica do Cebr mostra como o comércio unificado, que envolve a ligação de pagamentos online e offline num único sistema, é mais resiliente num ambiente operacional desafiante.

A esmagadora maioria (78%) dos consumidores a nível mundial afirmou que passa mais tempo à procura das melhores ofertas e preços devido ao atual contexto financeiro, enquanto quase um terço (31%) espera pelos grandes momentos do calendário, como a Black Friday, para fazer uma compra. Em resposta, 48% dos retalhistas acreditam que o impacto da inflação é tal que precisam de oferecer descontos aos consumidores durante todo o ano.

Em Portugal não é diferente, e os últimos acontecimentos fizeram com que os consumidores reavaliassem as suas prioridades. Os tempos de incerteza geraram medos e inseguranças, o que levou a que os retalhistas tivessem de oferecer mais do que um simples produto. Os consumidores portugueses dão prioridade ao valor, à acessibilidade e à conveniência, e passam mais tempo à procura de promoções, com 85% a procurar ativamente as melhores ofertas. A inflação levou 46% dos retalhistas a oferecer descontos durante todo o ano, o que não era habitual anteriormente.

O estudo concluiu que, face ao aumento do custo de vida, a personalização e a fidelização tornaram-se cada vez mais importantes. Globalmente, mais de dois terços (68%) dos consumidores querem ver mais descontos onde fazem compras. Em Portugal este número aumenta para 82% dos consumidores. Em geral, os clientes portugueses consideram que os retalhistas precisam de melhorar a forma como os recompensam pela sua fidelidade contínua.

Isto representa uma luta para os retalhistas portugueses, com 52% a sugerir que é agora mais difícil categorizar os consumidores de acordo com as suas necessidades e que não existem bases de dados centralizadas, porque cada pessoa quer realmente uma experiência personalizada.

A vantagem tecnológica

O estudo revelou que apenas 17% das empresas em todo o mundo investiram no comércio unificado, onde os retalhistas investem em tecnologia para ligar os seus sistemas de backend e frontend numa única plataforma e assim proporcionam uma experiência omnicanal perfeita. Em Portugal, os retalhistas estão a reagir e 39% já começam a considerar investir no comércio unificado.

Esta mudança está a ser impulsionada pela procura, por parte dos consumidores, de uma experiência de compra mais ágil e flexível, com 68% dos clientes portugueses a afirmarem que seriam mais fiéis a um retalhista se pudessem comprar um artigo esgotado e recebê-lo diretamente em casa. Para melhorar a experiência de compra em geral, os retalhistas também estão a investir em tecnologia, como a adição de novas formas de pagamento, a oferta de terminais para verificar o stock ou a utilização de tecnologia na loja, como espelhos digitais, com 35% das empresas em Portugal a planear fazê-lo.

Além disso, oferecer experiências aos clientes durante as compras pode ajudar a transformar o processo em despesa, com até 50% dos clientes portugueses a responderem positivamente a essas ofertas.

"O comportamento dos consumidores evoluiu nos últimos anos, e as decisões que os retalhistas tomam agora sobre o investimento em tecnologia são mais importantes do que nunca", reconhece Juan José Llorente, Country Manager da Adyen em Espanha e Portugal. "A nossa pesquisa destacou como o uso da tecnologia, e em particular o comércio unificado, pode apoiar as empresas com uma abordagem mais ágil e sofisticada para ajudá-las a entender as tendências dos clientes e a procura dos consumidores. A plataforma de tecnologia financeira da Adyen usa o comércio unificado, o que significa que todos os dados de pagamento de uma empresa são alimentados no mesmo sistema. Ela fornece uma visão geral poderosa dos clientes para que as suas expectativas possam ser atendidas durante as compras. As organizações de retalho operam numa das indústrias mais rápidas do planeta, e a tecnologia provou a sua importância para garantir que as operações são resilientes no ambiente actual".

"Desde 2019, a internacionalização do nosso e-commerce foi uma das nossas principais decisões estratégicas, por isso, ter uma plataforma de pagamentos como a Adyen para nos ajudar a crescer em novos mercados, adaptando-se ao cliente, foi vital. Cada continente onde oferecemos os nossos produtos e serviços tem suas próprias peculiaridades, mas, em grande escala, a solução mais aceita que encontramos é a Adyen. Compreendemos perfeitamente as prioridades do nosso sector e da nossa indústria cada vez mais rápida, onde é necessário não só simplificar, mas também agilizar os pagamentos para este tipo de empresas", afirma Tomás Muro, Global Head of eCommerce da Wallbox.

Sobre a investigação

Pesquisa com consumidores 
  • 36,000 adultos no Reino Unido, Singapura, Malásia, Hong Kong, Japão, Índia, Austrália, Irlanda, França, Itália, Espanha, Portugal, Alemanha, Áustria, Suíça, Polónia, Bélgica, Países Baixos, Noruega, Dinamarca, Suécia, EUA, Canadá, México, Brasil e Emirados Árabes Unidos.
  •  A pesquisa foi realizada entre 3 e 17 de Fevereiro de 2023
Pesquisa B2B
  • 12.328 retalhistas do Reino Unido, Singapura, Hong Kong, Japão, Austrália, Emirados Árabes Unidos, França, Itália, Espanha, Portugal, Alemanha, Polónia, Bélgica, Países Baixos, Brasil, Noruega, Dinamarca, Suécia, EUA, Canadá, Malásia, México, Irlanda e Índia (pelo menos 500 empresas inquiridas em cada país)
  • Inquérito realizado entre 06.02.2023 - 01.03.2023
Metodologia Cebr
  • A título ilustrativo, a análise do Cebr inclui o total de receitas adicionais que seriam geradas pelas empresas, dos países analisados no inquérito, que não estão a utilizar cada um dos tipos de tecnologia (incluindo o comércio unificado), se as utilizassem obtiam o aumento do crescimento das receitas implícito nos resultados do inquérito.
  • O cálculo utiliza o número de empresas retalhistas em cada país que não utiliza cada uma das cinco tecnologias de vendas analisadas (que têm uma associação positiva com o crescimento das receitas) e o aumento potencial das receitas calculado utilizando taxas de crescimento das receitas e dados sobre as receitas médias das empresas retalhistas em cada um dos países analisados.
  • O inquérito analisou 12.328 comerciantes do Reino Unido, Singapura, Hong Kong, Japão, Austrália, Emirados Árabes Unidos, França, Itália, Espanha, Portugal, Alemanha, Polónia, Bélgica, Países Baixos, Brasil, Noruega, Dinamarca, Suécia, EUA, Canadá, Malásia, México, Irlanda e Índia.
  • Os dados da OCDE sobre as empresas de retalho foram utilizados para estimar as receitas totais e o número de empresas do setor para todos os países, com exceção da Índia, do México e dos EAU. Estas estatísticas baseiam-se em dados de 2020, à exceção de algumas estatísticas selecionadas especificadas no relatório.
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