De Cleópatra ao Império Romano: as histórias escondidas dos Nabateus revelam o engenho e a visão de um povo que prosperou através do comércio e da diplomacia.
A National Geographic acaba de lançar o documentário Lost Treasures of Arabia: The Nabataean Kingdom, também disponível na Disney. O documentário reconhece a importância de uma civilização frequentemente subestimada: os Nabateus, mestres da diplomacia, da engenharia e do comércio, que prosperaram no noroeste da Arábia há mais de dois mil anos.
Narrado pela atriz e argumentista nomeada aos Óscares, Maggie Gyllenhaal (em inglês), e pela jornalista e apresentadora saudita Weam Al Dakheel (em árabe), o documentário combina recriações vivas com comentários de especialistas internacionais e sauditas, incluindo investigadores da Royal Commission for AlUla (RCU). Através desta viagem, o público descobre como os Nabateus transformaram pedra em cidades, desertos em rotas comerciais prósperas e alianças em impérios duradouros.
“Finalmente, os Nabateus estão a receber o reconhecimento pela sua mestria e visão. A sua proeminência na Rota do Incenso trouxe-lhes grande riqueza e influência, permitindo-lhes tornarem-se poderosos sem depender de exércitos. Foram mestres da engenharia, desenvolveram sofisticados sistemas de abastecimento de água e geriram cuidadosamente os recursos em prol do reino”, afirma Phillip Jones, CEO do Turismo da Arábia Saudita. “Num dos ambientes mais desafiantes do mundo, prosperaram graças ao comércio e à diplomacia. Os Nabateus não construíram impérios com espadas, mas com aquedutos, incenso e alianças estratégicas. O seu engenho e legado podem ser hoje vividos em locais como Hegra, em AlUla, onde continuam a ser descobertas novas histórias por arqueólogos.
O documentário sugere ainda que os Nabateus poderão ter desempenhado papéis relevantes nas sagas de Cleópatra e de São João Batista, bem como no episódio em que conseguiram superar o exército romano no deserto. Esta herança do noroeste da Arábia é parte integrante da transformação de AlUla num destino boutique de património e ecoturismo.
Desde 2020, a região está aberta ao turismo internacional, oferecendo uma combinação única de hospitalidade de classe mundial, património reconhecido e uma beleza natural excecional.
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