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O que é mineração de criptomoedas?

O que é mineração de criptomoedas?
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Uma das formas de adquirir criptomoedas é através da mineração destas. Existem várias criptomoedas mas a principal seja a Bitcoin como já aqui explicamos.
O que é mineração de criptomoedas?
A Bitcoin é considerado neste momento como o ouro digital porque possui escassez garantida, assim como o metal precioso, mas é preciso que haja um trabalho computacional que garanta a emissão dessas moedas ou então simplesmente podes fazer tradding ou negociação destas em plataformas como  Immediate Edge.

Para garantir a segurança e rapidez de transações, são registadas e gravadas num blockchain, rede onde as informações inseridas não podem ser alteradas depois. 

Existem diversos exploradores de blocos que mostram todas as informações públicas e permanentemente registadas no blockchain, como data e hora, endereço que enviou tantas bitcoins para outro endereço etc. 

Na rede Bitcoin, cada bloco possui diversas transações e a sua transmissão acontece a cada dez minutos. O sistema Bitcoin utiliza o SHA-256, algoritmo que fornece valores a partir de um conjunto alfanumérico, através de funções matemáticas e encriptação. 

São cálculos quase impossíveis de se realizar, pois exigem uma rapidez descomunal. Assim, foram criados hardwares de mineração para solucionar esses cálculos. 

O que é mineração de criptomoedas? 

Blockchains são conhecidos por serem extremamente seguros e praticamente não hackeáveis. Isso porque usam regras que definem a forma (justa) de como uma rede cripto deve funcionar. 

Os dois principais mecanismos de consenso existentes em blockchains são proof-of-work (PoW) e proof-of-stake (PoS). O algoritmo proof-of-work garante a segurança da rede blockchain pela mineração de criptomoedas, processo em que poder computacional é aplicado para encontrar uma solução matemática complicada que dá o direito de transmissão de um bloco de transações. 

Assim, aqueles que tiverem as máquinas de mineração mais potentes têm mais hipóteses de encontrar essa solução matemática mais rápido e garantir a segurança e confiabilidade do blockchain. Porém, PoW é criticado, pois a mineração cripto não é algo sustentável, já que milhares de máquinas precisam estar ligadas ao mesmo tempo, numa grande competição tecnológica, a fim de obter a recompensa fornecida pelo protocolo a cada transmissão de bloco (atualmente, de 6,25 BTC). 

Outro mecanismo muito conhecido e que visa substituir o insustentável modelo PoW é proof-of-stake. Aqui um nó (participante da rede) garante o direito de transmitir o bloco de transações à rede com base na quantia que está aplicada na rede, ou seja, a quantia em staking dos criptoativos. 

Quando soluciona o quebra-cabeça da rede, recebe uma recompensa na forma do token principal da rede. 

Em redes proof-of-work, para descobrir bitcoins e transmitir blocos, é preciso utilizar hardwares específicos, mais conhecidos como máquinas de mineração. São responsáveis por descobrir cálculos matemáticos e criptográficos que garantem a segurança da rede. Isso porque, devido ao caráter digital, é muito fácil achar que o bitcoin é algo copiável, como um arquivo, mas não. 

Na primeira fase, entre 2009 e 2011, era possível minerar bitcoins facilmente graças ao poder computacional fornecido pela CPU de um computador doméstico. Na fase seguinte, entre 2011 e 2013, unidades de processamento gráfico GPUs, existentes em computadores para jogos, começaram a ser usadas. Eram mais caras que CPUs, mas calculavam o SHA-256 mais rapidamente. 

Em 2011, vieram os FPGAs  (“Field Programmable Gate Arrays”). Isto permitia que a mineração fosse feita duas vezes mais rápida do que GPUs, mas eram mais complicados, pois exigiam uma configuração a nível de hardware (na montagem do computador) e de software (no sistema). Assim, os dispositivos precisavam ser programados para executar um código personalizado. FPGAs foram o método mais complicado para minerar bitcoins, então foi logo substituído. 

Depois disso vieram os chips de circuitos integrados de aplicação específica (ASICs), que são o tipo de equipamento utilizado atualmente. Em vez de configurar um computador para a mineração de bitcoin, foram criadas máquinas que só mineram bitcoin, tirando a necessidade de reconfiguração dos FPGAs. 

O desenvolvimento tecnológico desses ASICs dá-se pela redução do tamanho de chips. Só que atualmente devido à escassez de chips, tem estado complicado arranjar estes sistemas.

Outra definição importante é a taxa de hashes. A “taxa de hashes” (hash rate) é o cálculo do poder computacional da máquina. Quando a taxa de hashes sobe, significa que cada vez mais mineradores estão a competir para descobrir o próximo bloco da rede. Quando cai, menos mineradores estão com as máquinas ligadas. Essa taxa é um bom indicador para quando há muita atividade de negociação na rede, podendo aumentar quando há muita procura por bitcoins e diminuir quando houver pouca procura. Normalmente o preço da criptomoeda segue a taxa de hashes ou vice-versa. 

Outra métrica importante para medir a competitividade é a dificuldade da rede. Isto determina o quanto é difícil é minerar um bloco. Se a dificuldade está alta, apenas máquinas extremamente potentes são capazes de realizar a mineração. 

É possível ganhar muito dinheiro com mineração? 

Antes, era possível minerar bitcoin em casa mas a competição aumentou e neste momento existem empresas e grandes grupos que se organizam para montar grandes operações para mineração. 

Como todo o sistema Bitcoin já foi pré-programado, quando há muita competição, a rentabilidade é refletida pela dificuldade da rede. 

O atual ciclo em alta da bitcoin foi bom em janeiro que os mineradores lucraram um total 1 bilião de euros ao processarem transações à rede. 

Por ser digital, e não físico, a bitcoin foi programado para ter apenas 21 milhões de unidades, ou seja, quando todos os bitcoins tiverem sido emitidos (minerados), não será possível “emitir” mais bitcoins, assim como acontece com os bancos centrais com as respetivas moedas. 

Para garantir esse limite, Nakamoto pré-programou que, a cada quatro anos, a emissão de moedas caísse para metade. Esse processo é chamado de “halving”. Assim, a recompensa por bloco, dinheiro dado a mineradores que aplicam poder computacional à rede é reduzida pela metade. Em 11 de maio de 2020, a rede Bitcoin passou por seu terceiro halving, em que essas recompensas caíram de 12,5 BTC para 6,25 BTC. Há quem diga que o halving iria afetar e muito a rentabilidade dos mineradores mas, por enquanto, estão a ir bem.

Creditos: MoneyTimesTecnoblog 
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