Portugal é a partir de hoje um construtor europeu de carros elétricos acessíveis e sustentáveis
O BEN, desenvolvido no CEiiA, recebeu hoje o certificado de homologação da União Europeia após um longo e exigente processo realizado no IDIADA (em Espanha), e pode, a partir de agora, ser conduzido em toda a Europa.
O BEN é um e-car pequeno, acessível e sustentável, desenhado para ser usado e transacionado como serviço. É o primeiro e-car com contador de emissões evitadas CO2, capaz de compensar as emissões de carbono de produção durante o seu uso por meio da tecnologia AYR (vencedora do Prémio Bauhaus Europeu de 2021).
O BEN é uma das principais concretizações da Be.Neutral, uma Agenda Mobilizadora e Verde para a Inovação Empresarial, integradas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), geridas pelo IAPMEI. Esta Agenda é liderada pela NOS e que envolve 40 parceiros, entre os quais o CEiiA e oito municípios do Norte de Portugal, com destaque para Guimarães, que será a capital europeia verde em 2026.
“Com o BEN, Portugal é, a partir de agora, um construtor (de mobilidade) europeu. Criámos o BEN como resposta da Europa a um novo modelo social inclusivo que passa por e-cars mais acessíveis, pequenos e sustentáveis. O BEN está, assim, alinhado com a iniciativa “Small and Affordable e-car” lançada pela Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen com o objetivo de criar um carro do futuro europeu.”, afirma Helena Silva, Administradora e CTO do CEiiA.
A primeira fase de desenvolvimento do BEN termina agora com o certificado de homologação que permite a produção de uma primeira série de e-cars na BEN Garagem do CEiiA, em Matosinhos. A fase seguinte passa pela construção de lotes de edições limitadas do e-car, customizadas a várias aplicações previstas. Este período implica também uma evolução no produto e na unidade pilot plant BEN com capacidade para produção de 200 unidades por ano.
Previmos iniciar a produção em larga escala em 2026 em vários sites de produção em Portugal e na Europa, estando em curso processos de negociação para que em 2030 se esteja a produzir de forma descentralizada 20.000 unidades por ano e com um preço a partir dos 8.000€.



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