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Bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas defende utilização da IA para “deteção de fraude mais aprimorada”

Bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas defende utilização da IA para “deteção de fraude mais aprimorada”
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Virgílio Macedo destacou o potencial da IA na identificação rápida de padrões de fraude e na possibilidade de alertar o auditor para estas práticas. Defendeu, no entanto, que a componente humana não deve ser substituída na análise dos dados.
O Bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC) defendeu a utilização da Inteligência Artificial (IA) para aprimorar a deteção de fraude nas auditorias realizadas às empresas. Virgílio Macedo falava no Congresso Nacional da Kreston Iberaudit, uma empresa de auditoria com representação em mais de 120 países, que se realizou esta quinta-feira, no Porto.

Durante a sua intervenção, Virgílio Macedo destacou o potencial da tecnologia da IA para melhorar a eficiência e precisão na deteção de fraudes. “A IA permite uma análise de dados mais avançada, que numa abordagem tradicional não é humanamente possível, dado o enorme volume de informação. Os algoritmos podem identificar muito mais rapidamente padrões de fraude e alertar o auditor para estas práticas”, explicou o Bastonário da OROC, adiantando que estes padrões devem ser “devidamente confirmados pelos auditores”.

Virgílio Macedo abordou os desafios desta tecnologia, relacionados com a privacidade e a interpretação dos dados. “A IA vai fazer as suas análises com base nos dados disponíveis. Se os dados não forem fiáveis e de qualidade, obviamente, as conclusões podem ter algum tipo de viés”, disse, considerando que a componente humana não deve ser substituída na análise dos dados.

O Bastonário da OROC destacou ainda os “padrões elevados de qualidade dos auditores portugueses” assegurados através de um rigoroso processo de supervisão pública independente, implementado desde 2015. "Todos os anos, 20% dos nossos membros são sujeitos a controlo de qualidade. Desta forma, num espaço entre cinco a seis anos, todos os membros, sem exceção, são objeto de controlo de qualidade", afirmou.

Na sua intervenção, Virgílio Macedo abordou ainda os diversos modelos de supervisão existentes nos países europeus e defendeu a existência de um “modelo de supervisão europeu, num futuro próximo”.
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