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IA generativa terá um papel decisivo na cibersegurança até 2030

IA generativa terá um papel decisivo na cibersegurança até 2030
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IA generativa terá um papel decisivo na cibersegurança até 2030

     O Relatório de Ciberpreparação 2024 da Hiscox revela que 70% das empresas utilizam inteligência artificial generativa, com mais de metade a reconhecer o seu impacto na cibersegurança.

A relação entre a adoção de novas tecnologias e a cibersegurança nas organizações é cada vez mais evidente. À medida que as empresas intensificam a utilização de ferramentas digitais — como a inteligência artificial generativa — para impulsionar o seu negócio, os seus sistemas informáticos tornam-se cada vez mais complexos e interconectados, o que aumenta a sua exposição a ameaças cibernéticas.

De acordo com o Relatório de Ciberpreparação 2024 da Hiscox - um estudo anual que avalia o nível de preparação das empresas face a ameaças cibernéticas, com base em inquéritos realizados a milhares de organizações em vários países - 70% das empresas inquiridas já integraram a inteligência artificial generativa nas suas operações, número que tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos. Além disso, 64% dos inquiridos acreditam que a inteligência artificial será fundamental na definição da abordagem das respetivas empresas à cibersegurança até 2030, ao permitir uma análise mais rápida e eficiente das ameaças e vulnerabilidades.

De acordo com o relatório, 67% dos líderes empresariais afirmam que o investimento em tecnologia de ponta é uma das principais prioridades das suas organizações.

Neste sentido, o relatório mostra uma crescente sensibilização por parte das empresas para os benefícios que as novas tecnologias podem trazer para o seu negócio. Contudo, um em cada quatro líderes das organizações inquiridas não acredita que a adoção destas novas tecnologias, como a inteligência artificial, represente um risco adicional para as suas empresas, o que revela que subestimam os riscos de cibersegurança associados a estas ferramentas.  

No entanto, o estudo revela que ainda há um longo caminho a percorrer para muitas empresas - um terço (32%) das organizações abordadas, reconhece estar a ficar para trás na adoção das tecnologias de cibersegurança necessárias. Outro tema também abordado no relatório é a escassez de profissionais qualificados na área da cibersegurança, que continua a ser um problema crítico, com mais de metade das empresas (52%) a reportar uma falta significativa de especialistas, e 34% a admitir que as suas medidas de cibersegurança estão comprometidas devido à ausência de conhecimentos específicos na gestão dos riscos associados às tecnologias emergentes. Além disso, uma proporção semelhante de líderes empresariais não considera que as suas organizações estejam adequadamente preparadas para enfrentar ciberataques.

Neste contexto, ganha particular relevância a implementação da Diretiva NIS 2 da União Europeia, que estabelece obrigações reforçadas em matéria de segurança das redes e sistemas de informação para entidades consideradas essenciais ou importantes. A diretiva, cuja transposição para os Estados-Membros deverá ocorrer nos próximos meses, exige que as organizações adotem medidas técnicas e organizativas eficazes para gerir riscos cibernéticos, reportar incidentes em tempo útil e garantir maior resiliência digital. A elevada adoção de tecnologias emergentes torna imperativo que essas inovações sejam acompanhadas por mecanismos robustos de proteção, em conformidade com as exigências da NIS 2. A falta de profissionais qualificados e a subvalorização dos riscos associados à transformação digital revelam os desafios estruturais que muitas empresas ainda enfrentam no caminho para a conformidade regulatória.

“Não há dúvida de que a tecnologia é, hoje, uma grande aliada do crescimento empresarial, e, por isso, é fundamental potenciar a transformação digital nas empresas. No entanto, implementar ferramentas sem um planeamento adequado e sem uma estratégia de cibersegurança alinhada transforma-se, automaticamente, numa fonte de vulnerabilidade. Num contexto em que a inteligência artificial generativa ganha cada vez mais protagonismo e evolui a um ritmo vertiginoso, apostar na prevenção e na gestão de riscos deixa de ser uma opção para passar a ser uma necessidade”, afirma Ana Silva, Underwriter & Head of Profesional & Financial Lines na Hiscox.
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