Mars Shot lança Inutilómetro: ferramenta que calcula os dias de vida perdidos pelos portugueses em tarefas inúteis
A tecnológica vai divulgar um estudo nacional sobre o impacto da
ineficiência nas organizações portuguesas, com base nos dados anónimos
recolhidos através do Inutilómetro.pt. O objetivo é revelar o custo real das
tarefas inúteis no trabalho e contribuir para estratégias de gestão mais
humanas, eficazes e sustentáveis.
A Mars Shot – Redefining Limits, consultora portuguesa de nova
geração especializada em transformação digital com impacto, anuncia o
lançamento do www.inutilometro.pt, uma
ferramenta digital gratuita que permite a qualquer profissional calcular, em
apenas dois minutos, o tempo desperdiçado em tarefas repetitivas e sem valor
real no contexto laboral.
Desenvolvido
com recurso a Inteligência Artificial, o Inutilómetro estima o tempo perdido em
atividades como reuniões improdutivas, processos de aprovação redundantes,
relatórios ignorados e burocracia excessiva — e converte esses dados em três
dimensões concretas: tempo, custo económico e impacto emocional.
A ferramenta
vai além de uma simulação: é um instrumento de diagnóstico que desafia empresas
e profissionais a refletirem sobre o uso do seu tempo e o dos outros. “O
tempo desperdiçado não é apenas um problema de produtividade, é uma questão de
dignidade humana”, afirma Hugo de Sousa, fundador da Mars Shot. “Trinta
anos depois da digitalização das empresas, continuamos a replicar os mesmos
modelos ultrapassados. Apenas trocámos o fax pelo email.”
O
Inutilómetro integra uma escala de impacto que vai de Essencial (0) a Perigoso
(10), ajudando a questionar a real utilidade de cada tarefa. Ao fazer perguntas
simples como “Se esta tarefa desaparecesse hoje, alguém sentiria falta?”, o
Inutilómetro funciona como um espelho da cultura organizacional.
Um
estudo nacional para transformar a produtividade
A Mars Shot
irá recolher e analisar os dados anónimos da ferramenta para publicar ainda
este ano um Relatório Nacional sobre a Inutilidade nas Organizações. O objetivo
é revelar, pela primeira vez em Portugal, o impacto estrutural da ineficiência,
não apenas em termos de produtividade, mas também de bem-estar, motivação e
sustentabilidade organizacional.
“Estamos num
momento com tecnologia suficiente, talento disponível e conhecimento acumulado.
O que falta é coragem para eliminar práticas que já não servem propósito”,
reforça Hugo de Sousa. “O Inutilómetro é um convite a essa coragem.”



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