Black Friday e Cyber Monday: 50% dos consumidores vai às compras só para si, mas 35% prefere oferecer

Black Friday e Cyber Monday: 50% dos consumidores vai às compras só para si, mas 35% prefere oferecer

• Para 41% dos inquiridos, ainda existem boas oportunidades nestes dias, apesar de acharem que estas são cada vez mais raras
• O cartão de débito (39%) e o MB Way (27%) destacam-se como os métodos de pagamento mais utilizados
• 35% dos portugueses vai aproveitar os descontos para comprar presentes de Natal
• 26% dos consumidores planeia gastar entre 100€ a 250€ e apenas 5% pretende gastar acima dos 500€
• O segmento tecnológico revela o maior interesse este ano (20%)

Novembro e dezembro são dois meses associados a grandes volumes de compras pelas famílias, e nesse sentido, a Escolha do Consumidor desenvolveu um estudo sobre as intenções e comportamentos dos consumidores durante a Black Friday e a Cyber Monday. A análise aborda temáticas como, quais os produtos mais procurados, os valores médios de despesa e as preferências nos métodos de pagamento, entre outras.

Metade dos entrevistados (50%) afirma que a maioria das suas compras será para uso próprio, demonstrando uma inclinação para o consumo pessoal e para a satisfação de necessidades individuais. 20% vai comprar sobretudo para oferecer e 21% prefere fazer uma combinação equilibrada entre compras pessoais e ofertas. Apenas 9% ainda não sabe o destino das suas aquisições.

De acordo com os dados obtidos, 20% dos inquiridos planeia adquirir produtos tecnológicos e 19% demonstra mais interesse em comprar artigos de moda e acessórios. A preferência por estas categorias reflete a crescente importância da inovação e da atualização pessoal nas decisões de consumo dos participantes. Outras categorias com expressão relevante incluem artigos para casa (16%), eletrodomésticos e beleza e cosmética (ambos com 12%). Brinquedos e jogos representam ainda 7% das escolhas dos entrevistados. No entanto, 14% revela não ter intenções de realizar compras nestes dias de grandes promoções.

Há quem pense já na época natalícia, pois 35% dos portugueses indica que vai aproveitar os descontos destes dias para comprar alguns presentes de Natal. Para além disso, 22% refere que grande parte das suas compras será destinada às ofertas natalícias, evidenciando uma tendência de planeamento antecipado. 23% vai comprar artigos apenas para uso pessoal e 20% não decidiu ainda se irá adquirir produtos para o Natal.

Quando questionados sobre quanto prevêem gastar na Black Friday e Cyber Monday este ano, 26% dos consumidores pretende gastar nas suas compras entre 100 a 250 euros, 19% entre 50 a 100 euros, 16% prevê gastar entre 250 a 500 euros e apenas 5% prevê um gasto acima dos 500 euros. Por outro lado, 13% planeia gastar até 50 euros e 21% admite não saber ainda quanto vai gastar, exibindo assim prudência ou indefinição nas suas intenções.

Apesar do crescimento do comércio online, 35% dos participantes vai fazer a maioria das suas compras em lojas físicas, reforçando a importância do contacto direto com os produtos e do papel da experiência presencial nas decisões de compra. Já 26% dos inquiridos prefere adquirir artigos em plataformas digitais devido à facilidade e conivência do processo de compra. Por fim, 24% vai dividir as compras entre ambos os formatos.

No geral, o cartão de débito destaca-se como o método de pagamento mais utilizado pelos entrevistados (39%). O MB Way, com 27%, consolida-se como uma das soluções digitais mais populares em Portugal, seguido do cartão de crédito (18%). Com menor expressão surgem as opções de pagamento em dinheiro (11%) e a transferência bancária (4%). Somente 1% dos inquiridos utiliza outros métodos de pagamento.

Relativamente aos descontos na Black Friday e Cyber Monday, 41% dos consumidores acredita que ainda existem boas oportunidades, mas que estas são cada vez mais raras, sugerindo uma perceção de maior desconfiança face às campanhas de descontos. 35% tem uma visão mais positiva, assegurando que há boas oportunidades de negócio durante estas épocas. Para 11% dos inquiridos, os descontos são ilusórios, refletindo assim uma falta de confiança na transparência das promoções. Os restantes 13% não tem uma opinião formada sobre o tema.