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Portugal já tem uma máquina de produção 100% portuguesa de máscaras cirúrgicas

Portugal já tem uma máquina de produção 100% portuguesa de máscaras cirúrgicas
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Engenheiro Vaz Martins da APINEQ desenvolveu projeto de produção de máscaras cirúrgicas, em plena pandemia Covid-19, quando detetou falta de capacidade de resposta para a urgente produção do produto na Europa

Portugal já tem uma máquina de produção 100% portuguesa de máscaras cirúrgicas

APINEQ, empresa nacional, especializada em engenharia de controlo de processo e automação industrial, reinventou o seu modelo de negócio de automação em plena pandemia Covid-19 quando detetou falta de capacidade de resposta do produto na Europa. Em maio já tinha o 1º protótipo e à data já criou e começou a exportar, a Linha automática de produção de máscaras cirúrgicas de alta cadência.

Idealizada pelo Engenheiro Vaz Martins, cuja área de atividade dependia da Indústria Automóvel - sob todas as normas, procedimentos e regras, transportou para esta inovação todos os métodos de valor acrescentado de modo a criar a 1ª máquina de produção 100% nacional e de maior confiança e qualidade, cumprindo todas as certificações de segurança europeias. De configuração modular e de fácil instalação, a linha de produção de máscaras cirúrgicas (com as medidas de adulto) oferece a capacidade de produzir, de forma totalmente automática, máscaras esterilizadas, embaladas unitariamente em plástico ou empacotadas em lotes de 50, em caixa de cartão.

Dos Módulos que constituem o equipamento fazem parte:
  • Módulo Formador: produz o corpo da máscara, sendo constituído pelo Armazém de alimentação; Alimentação do módulo principal através de bobines de alimentação TNT; Módulo principal que junta as camadas do TNT, fazendo a dobragem e a soldadura, e por fim, faz o corte da máscara.
  • Módulo de Aplicação Elástico: que recebe o corpo da máscara e aplica dois elásticos na parte lateral, colocando a soldura do elástico ao corpo da máscara por ultrassons.
  • Módulo Embalamento e Esterilização: constitui-se pela máquina de embalar que envolve as máscaras individualmente em filme plástico e produz a selagem do involucro, tornando-a totalmente estanque, possuindo um sistema de tratamento de ar inerte no interior. O túnel de esterilização, fechado hermeticamente é equipado com lâmpadas de ultravioletas do tupo UVC com potência regulável.
  • Módulo Empacotamento: feito em caixa de cartão normalizadas em lotes de 50, sendo as caixas carregadas espalmadas no alimentador. A máquina abre a caixa e aplica a cola nas abas do fundo e faz a dobragem.

O equipamento tem a capacidade de produção de 100 – 120 mascaras/min, a alimentação 400Vac, representando a potência elétrica: 5Kw máximo. Tem, ainda, como característica a pressão ar comprimido: 6 bar máximo, sensores sem contacto (indutivos e fotoeléctricos) e velocidade variável regulado na consola HMI.

O projeto nasce de uma equipa de profissionais experientes em inovação e criação de materiais de segurança pública e hospitalar, com o compromisso de que a criação destes materiais é uma prioridade. O mercado da internacionalização é já uma realidade, tendo sido já vendidas uma máquina para Espanha e uma para Angola.
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