Total Pageviews

19,553,520

Blog Archive

Procura neste Blog

ITO-NeTthings. Com tecnologia do Blogger.

Mais de metade das empresas utilizam IA e IoT nos seus processos empresariais

Mais de metade das empresas utilizam IA e IoT nos seus processos empresariais
Share it:
Mais de metade das empresas utilizam IA e IoT nos seus processos empresariais
Um estudo recente da Kaspersky revelou que mais de 50% das empresas implementaram a Inteligência Artificial (IA) e a Internet das Coisas (IoT) nas suas infraestruturas. Além disso, 33% planeiam adotar estas tecnologias interligadas no prazo de dois anos. Os especialistas recomendam a todos os proprietários de empresas para garantam as melhores soluções de cibersegurança para proteger estas tecnologias.

As tecnologias interligadas são uma rede de dispositivos, sistemas e aplicações ligadas à Internet em crescimento, que transformam as empresas e lhes permitem recolher mais dados e automatizar os seus processos. Contudo, trazem novos riscos e desafios para a segurança dos ativos das empresas e para a proteção dos seus clientes.

A Kaspersky conduziu um estudo, denominado “Connecting the future of business”, para ajudar as empresas a manter-se atualizadas quanto às mudanças que as tecnologias interligadas implicam, colocando questões críticas relativamente à forma como a cibersegurança se deve adaptar às mesmas. Para o efeito, inquiriu 560 líderes sénior de segurança em tecnologias de informação (TI) da América do Norte, América Latina, Europa, Médio Oriente, África, Rússia e Ásia-Pacífico.

Neste inquérito, a Kaspersky procurou examinar a opinião dos inquiridos sobre as seguintes tecnologias interligadas:

· Inteligência Artificial (IA);

· Internet das Coisas (IoT);

· Realidade aumentada (RA), Realidade Virtual (RV) e gémeos digitais;

· 6G (a próxima geração de comunicações wireless com velocidades ultrarrápidas e novas capacidades de ligação);

· Web 3.0, que permite aplicações descentralizadas, Blockchain Smart Contracts e dados geridos pelo utilizador;

· Data Spaces que permitem uma partilha de dados sem falhas em ambientes de colaboração.

A investigação concluiu que a IA e a IoT já são utilizadas por 54% e 51% das empresas, respetivamente. Uma em cada três empresas, que ainda não as utiliza, planeia adotá-las nos próximos dois anos. Os Data Spaces são utilizados por 32% das empresas, sendo que quase metade (49%) tenciona utilizá-los num futuro próximo.

As restantes tecnologias interligadas são utilizadas por apenas uma em cada cinco empresas (20-21%) participantes no estudo. Mais de 70% estão a considerar integrá-las em breve nos seus processos empresariais

À medida que a IA e a IoT estão cada vez mais difundidas, cresce também a sua vulnerabilidade a novos vetores de ciberataques. De acordo com o estudo, 16-17% das organizações pensam que a IA e a IoT são "muito difíceis" ou "extremamente difíceis" de proteger, enquanto apenas 8% dos utilizadores de IA e 12% dos proprietários de IoT acreditam que as suas empresas estão totalmente protegidas.

No entanto, segundo o estudo, quanto menos generalizada for a implementação das tecnologias, mais difícil é para as empresas protegê-las e vice-versa. Por exemplo, a AR/VR e a 6G, menos adotadas, são as tecnologias mais difíceis de proteger com mecanismos de ciberdefesa, algo manifestado por 39-40% das empresas.

“As tecnologias interligadas trazem muitas oportunidades de negócio, mas também ilustram uma nova era de vulnerabilidades e graves ameaças de cibersegurança. Com uma quantidade crescente de dados a serem recolhidos e transmitidos, as medidas de cibersegurança devem ser reforçadas. As empresas têm de proteger os ativos críticos, criar confiança com os clientes neste cenário interligado em expansão e garantir que os recursos adequados são alocados à área de cibersegurança, de forma a utilizar as novas soluções para combater os desafios futuros da tecnologia interligada.”, defende Ivan Vassunov, Vice-Presidente de Produtos Corporativos da Kaspersky.

Tendo em conta as mudanças que as tecnologias interligadas provavelmente trarão, as organizações devem desenvolver uma estratégia para as implementar e proteger. Com base nos resultados da investigação, a Kaspersky recomenda quatro formas eficazes para garantir que as organizações estão preparadas:

1. Adoção de princípios de segurança desde o início. Ao integrar a cibersegurança em cada fase do ciclo de vida do desenvolvimento de software, tanto o software como o hardware tornam-se mais resistentes a ciberataques, contribuindo para a segurança global dos sistemas digitais. As soluções de ciberimunidade, como o KasperskyOS, permitem que as empresas minimizem o impacto das ameaças e diminuam significativamente a capacidade de os cibercriminosos de efetuarem um ataque bem-sucedido.

2. Formação e melhoria das competências dos seus recursos humanos. A criação de uma cultura de cibersegurança requer uma estratégia abrangente que capacite os funcionários a adquirir conhecimento e a colocá-lo em prática. Através do Kaspersky Expert Training, os profissionais de InfoSec poderão melhorar as suas competências e defender as suas empresas contra potenciais ataques.

3. Atualização das suas soluções de cibersegurança e utilização de plataformas centralizadas e automatizadas, como o Kaspersky Extended Detection and Response (XDR). À medida que as empresas adotam tecnologias interligadas, necessitam de soluções de cibersegurança com funcionalidades mais avançadas, que lhes permitam recolher e correlacionar a telemetria de várias fontes, detetar eficazmente as ameaças e dar uma resposta rápida e automatizada.

Como muitas soluções de IA são construídas em containers, é importante proteger a infraestrutura em que estão integradas com soluções de cibersegurança como o Kaspersky Container Security, que permite às empresas detetar problemas de segurança em todas as fases do ciclo de vida, desde o seu desenvolvimento à sua operação.

4. Cumprir a regulamentação. A melhor forma de evitar problemas legais ou danos à reputação de uma empresa é assegurar que a sua prática de cibersegurança cumpre as normas e os requisitos legais em constante evolução.

O relatório completo com conclusões adicionais sobre as tecnologias interligadas está disponível neste link.
Share it:

info

Post A Comment:

0 comments:

Also Read

PlayStation marca presença no Fan Festival da Final da UEFA Women’s Champions League em Lisboa

 PlayStation marca presença no Fan Festival da Final da UEFA Women’s Champions League em Lisboa   A PlayStat