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Google colabora com APDC, IEFP e Fundação da Juventude para oferecer mais de 3 mil certificados profissionais em Portugal

Google colabora com APDC, IEFP e Fundação da Juventude para oferecer mais de 3 mil certificados profissionais em Portugal
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Certificados destinam-se a desempregados e a pessoas em situação de vulnerabilidade. Objetivo é fomentar as competências digitais e contribuir para a igualdade de género
Google colabora com APDC, IEFP e Fundação da Juventude para oferecer mais de 3 mil certificados profissionais em Portugal
A Google vai distribuir mais de 3.000 bolsas para certificados de formação online em parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), a Associação Portuguesa de Desenvolvimento das Comunicações (APDC), a Fundação da Juventude, com o suporte da INCO, e o apoio do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. As formações fazem parte dos Certificados Profissionais da Google, um compromisso da empresa para reforçar a empregabilidade das pessoas ao adquirir competências digitais.

Os parceiros da Google serão responsáveis por distribuir os certificados e todos os beneficiários terão acesso a um curso (cerca de 120 horas de duração) ministrado através da plataforma Coursera em quatro áreas distintas: Apoio Técnico de TI, Gestão de Projetos, Análise de Dados e Design da Experiência do Utilizador. A APDC e o IEFP trabalharão em conjunto para selecionar 3.000 candidatos que terão acesso aos cursos e aos respetivos certificados, focando-se nas pessoas em situação de desemprego.

Adicionalmente, o Google.org, braço filantrópico da Google, alocará mais de 200 certificados que serão distribuídos pela Fundação da Juventude, com o apoio da INCO, a pessoas em situação de exclusão e vulnerabilidade. Todos os parceiros vão contribuir para a promoção da igualdade de género na seleção dos candidatos, já que o objetivo é que 50% dos certificados sejam atribuídos a mulheres.

Aos candidatos não é exigida nenhuma formação ou experiência prévia, e o acesso ao programa de bolsas poderá ser feito através dos parceiros da Google, que farão a divulgação prévia. O curso de Apoio Técnico de TI será ministrado em português, e os demais estarão disponíveis em inglês. Os cursos foram criados pela Google por serem áreas que, geralmente, não requerem um diploma de formação superior, permitem uma remuneração acima da média e há uma elevada procura por parte das empresas.

Além das bolsas de formação distribuídas pelos parceiros, os programas estão disponíveis no Coursera a um baixo custo para ajudar as pessoas que desejam aprender online ao seu próprio ritmo ou que desejam mudar de profissão e que não têm tempo ou meios para aceder à educação tradicional.

Desde 2016, a Google já formou mais de 100 mil portugueses em competências digitais através do Atelier Digital, um dos programas do Grow with Google e também parte de uma série de objetivos e projetos estabelecidos no Memorando de Entendimento assinado entre a Google e o Ministério da Economia e Transição Digital com o objetivo de apoiar a transição digital e a recuperação económica do país.

Competências digitais para o futuro mercado de trabalho

Trabalhos relativos à área da Tecnologia da Informação (TI) tanto podem ser executados numa pequena empresa como numa multinacional. De facto, a formação em Apoio técnico de TI baseia-se em programas de formação internos da Google. As pessoas que participarem do programa irão adquirir competências que vão desde a resolução de problemas até ao atendimento ao cliente, bem como conhecimentos de sistemas operativos, administração de sistemas, automação e segurança, todas essenciais para oferecer suporte nas áreas de tecnologia da informação.

De acordo com dados do Coursera, 82% dos alunos que obtiveram este certificado nos Estados Unidos confirmaram que tiveram um impacto positivo na carreira: desde encontrar um novo emprego, obter uma melhoria salarial ou mesmo abrir um novo negócio.

Um futuro mais digital na Europa

Recentemente, a Google colaborou com o McKinsey Global Institute num estudo sobre o impacto da automação no emprego, nos próximos dez anos, em mercados europeus. O estudo estima que a Europa terá uma escassez de trabalhadores, maior do que escassez de empregos, em 2030.

Mesmo antes da pandemia, mais de 90 milhões de trabalhadores europeus poderiam precisar de desenvolver novas competências digitais no âmbito das suas funções atuais, enquanto até 21 milhões podem precisar deixar as suas ocupações devido à redução das necessidades de trabalho em algumas áreas. A crise global acelerou muitas destas predições, e a McKinsey estima agora que 25% mais pessoas na Europa podem precisar de fazer a transição para novos empregos após a pandemia.

Serão necessários profissionais formados e adaptados às mudanças tecnológicas e digitais, e especificamente em setores como ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Desde 2015, a Google ajudou mais de 17 milhões de pessoas e empresas na Europa, Médio Oriente e África em competências digitais e mais de 4,5 milhões encontraram um emprego, cresceram profissionalmente ou iniciaram os seus próprios negócios.
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