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Portugueses têm consciência dos perigos online, mas têm pouco cuidado

Portugueses têm consciência dos perigos online, mas têm pouco cuidado
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Portugueses têm consciência dos perigos online, mas têm pouco cuidado
Um estudo da Kaspersky sobre atitudes e comportamentos relativos à cibersegurança descobriu que a maioria dos adultos com idades compreendidas entre os 16 e os 55 anos acredita ter conhecimentos sobre segurança online (60%). Porém, entre estes, mais de um quinto (22%) já foi vítima de ataques de phishing.

Em Portugal, cerca de metade dos adultos inquiridos (54%) acredita ter conhecimentos sobre segurança online. No entanto, a maioria dos portugueses já partilhou informações pessoais nas redes sociais (63%), uma percentagem idêntica afirmou ter sido alvo de esquemas de phishing (62%), pelo menos, uma vez por ano, e um quarto já foi efetivamente vítima de uma fraude deste tipo (25%).

Entre os inquiridos portugueses que admitiram ter sido vítimas de phishing, apenas 18% publicaram o assunto nas rede sociais de forma a alertar outras pessoas, 21% partilharam a situação com conhecidos e 29% reportaram o esquema, por exemplo, à empresa que o cibercriminoso tentou imitar. Isto indica que a maioria dos adultos não está a levar suficientemente a sério a ameaça da cibercriminalidade, apesar de estar consciente dos seus perigos e do que pode acontecer.

Com a maioria das pessoas atualmente a trabalhar, pelo menos em parte, remotamente, as atitudes menos cuidadosas estão a colocar as empresas em risco, uma vez que os colaboradores utilizam os computadores profissionais para uso pessoal. Esta tendência expõe as redes empresariais a ameaças como esquemas de phishing, trojans, spyware e adware. Se o malware for parar a um computador da empresa, os atacantes podem penetrar na sua rede e roubar informações sensíveis, incluindo segredos de desenvolvimento e dados pessoais confidenciais.

Ainda de acordo com a investigação da empresa de cibersegurança, 45% dos adultos portugueses já usaram informações pessoais para se lembrar das suas passwords, como, por exemplo, o nome do seu primeiro animal de estimação ou da equipa de futebol preferida; e 64% admitiram não rever as suas definições de privacidade.

"É evidente que, apesar de estarem conscientes dos riscos do cibercrime, muitos adultos ainda optam por uma atitude descontraída em relação à segurança online, tanto na sua vida pessoal como profissional. Comprometer a segurança dos seus próprios dados é uma coisa, no entanto, atitudes descuidadas em relação à segurança empresarial não só colocam os dados em risco, como também, potencialmente, o seu emprego”, afirmou David Emm, Investigador Principal de Segurança da Kaspersky.

"Embora os indivíduos tenham o dever de agir de forma responsável e de aplicar o senso comum e os seus conhecimentos à cibersegurança pessoal e empresarial, as empresas também têm a responsabilidade de educar. As organizações têm de preparar as suas políticas e planos de cibersegurança com base no pior cenário possível e adotar medidas para evitar ataques, mas também têm de dedicar tempo a formar os seus colaboradores sobre os tipos de ameaças que podem enfrentar", acrescentou David Emm.

"A maioria dos ciberataques a sistemas empresariais começa por enganar membros individuais do pessoal, levando-os a fazer algo que acaba por comprometer os processos de segurança. Todos temos de estar conscientes de que as nossas ações individuais têm consequências tanto para nós como para a empresa onde trabalhamos”, concluiu.

A Kaspersky alerta para que é necessária uma maior consciencialização e educação em torno da segurança online para combater a prevalência crescente de fraudes e esquemas de phishing e para educar a próxima geração sobre os perigos do cibercrime.

A empresa de cibersegurança recomenda que todos os adultos, independentemente da sua idade, levem a segurança online a sério e tomem as medidas necessárias para se protegerem do cibercrime. As organizações também podem ajudar, aumentando a sensibilização para o risco de utilização de dispositivos empresariais para uso pessoal e para a necessidade de estarem mais conscientes de que as ações individuais têm consequências importantes, não só para eles, mas para toda a organização.

Isto inclui a utilização de palavras-passe fortes e únicas para cada conta em linha, não partilhar informações pessoais em linha e ser cauteloso ao clicar em ligações ou abrir anexos em mensagens de correio eletrónico.

Aceda às conclusões do estudo da empresa de cibersegurança aqui.

Metodologia

As conclusões apresentadas tiveram por base os mais de 6.655 inquéritos realizados pela Censuswide online a adultos, com idades compreendidas entre os 16 e os 55 anos, entre 03 de janeiro e 10 de fevereiro de 2023, em oito países na Europa: no Reino Unido (1.001), França (1.000), Espanha (1.000), Portugal (503), Grécia (650), Países Baixos (501), Alemanha (1.000) e Itália (1.000). A Censuswide respeita e emprega membros da Market Research Society, que se baseia nos princípios da ESOMAR.
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