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Ciberataques registam o maior número desde o início do conflito e do ano

Ciberataques registam o maior número desde o início do conflito e do ano
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  • Na Ucrânia, os ciberataques em geral aumentaram 20% em todas as indústrias desde o início do conflito, enquanto na Rússia, o aumento foi de 1%
  • A Check Point Research avança dados por região: Europa (+14%); América do Norte (+17%); região APAC (+11%); América Latina (+17%) e África (-2%)
Ciberataques registam o maior número desde o início do conflito e do ano
A Check Point Research (CPR), área de Threat Intelligence da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), apresenta uma atualização de dados relativa ao número de ciberataques observados no âmbito do conflito Rússia-Ucrânia. Nos primeiros três dias de conflito, as ciberofensivas contra a administração pública e o setor militar ucranianos aumentaram em 196%. Registou-se desde aí um decréscimo, caindo 50% nos últimos dias. A CPR suspeita que os hackers moveram a sua atenção para outros governos centrados no conflito. Ainda assim, o número de ciberataques contra todas as indústrias, não apenas a governamental e militar, na Ucrânia e na Rússia, registaram o seu ponto mais alto desde o início do conflito e também do ano.

Novos dados da CPR mostram que nos últimos 7 dias foi registado o maior número de ciberataques em geral, não só desde o início do conflito, mas desde o início do ano:
  • Na Ucrânia, a média semanal de ciberataques por organização na semana passada esteve nos 1466, 20% mais que no período que antecedeu o conflito e 13% mais que as primeiras duas semanas do conflito. Esta tendência ocorreu mesmo com a redução significativa do número de redes ativas no país (em 27%), devido à situação de emergência.
  • Na Rússia, a média semanal de ciberataques por organização na semana passada esteve nos 1274, e as mudanças foram menores: aumento de 1% desde o período que antecedeu o início do conflito e aumento de 4% em comparação com as primeiras duas semanas de conflito.
  • A nível global, a média semanal de ciberataques por organização na semana passada esteve nos 1266, 14% mais que no período que antecedeu o início do conflito e 15% mais que as primeiras duas semanas de conflito.

Ciberataques por região
  • Na Europa, a média semanal de ciberataques por organização na semana passada esteve nos 1068, 14% mais que no período que antecedeu o conflito e 15% mais que as primeiras duas semanas de conflito
  • Na América do Norte, a média semanal de ciberataques por organização na semana passada esteve nos 991, 17% mais que no período que antecedeu o conflito e 15% mais que as primeiras duas semanas de conflito
  • Na região APAC, a média semanal de ciberataques por organização na semana passada esteve nos 1718, 11% mais que no período que antecedeu o conflito e 13% mais que as primeiras duas semanas de conflito
  • Na América Latina, a média semanal de ciberataques por organização na semana passada esteve nos 1837, 17% mais que no período que antecedeu o conflito e 20% mais que as primeiras duas semanas de conflito
  • Em África, a média semanal de ciberataques por organização na semana passada esteve nos 1987, 2% menos que no período que antecedeu o conflito e 1% menos que as primeiras duas semanas de conflito
Foco no setor governamental/militar

Olhando apenas para a administração pública e setor militar, setores onde a CPR identificou um aumento significativo de ataques na Ucrânia nos primeiros dias de conflito, a semana passada apresentou números mais baixos, em comparação com as primeiras duas semanas (59% menos). Contudo, a nível global, registou-se um aumento significativo do número de ciberataques visando o setor governamental e militar, com uma subida média de 21% em comparação com o período anterior ao início do conflito, e de 19% se o comparativo forem as primeiras duas semanas do conflito.

Fig. 1 Média semanal de ciberataques por organização – Administração Pública e setor Militar

“O que nos parece é que no início os hackers estavam focados no conflito, e após 2 semanas perceberam o que podem e não podem fazer. Noutras palavras, os atacantes remeteram-se ao business-as-usual,” começa por dizer Omer Dembinksy, Data Group Manager, at Check Point Software. “Vemos também um esforço concentrado no ataque a alvos governamentais/militares, possivelmente parte do impacto diplomático em torno da guerra, e também o aproveitamento dos temas de maior interesse, o que permite avançar com ataques de phishing. Continuaremos a monitorizar os ciberataques na Rússia, Ucrânia, e no mundo".
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