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APEGAC promoveu encontro regional de empresas de gestão de condomínios em Braga

APEGAC promove encontro regional de empresas de gestão de condomínios em Braga
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Da reunião resultou a intenção da realização de um estudo sobre a tipologia das empresas que operam a gestão de condomínios em Portugal
APEGAC promoveu encontro regional de empresas de gestão de condomínios em Braga
A Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios, APEGAC, promoveu, ontem, dia 8 de março, um encontro com empresários da região norte do país, no Hotel Meliá, em Braga.

Durante o encontro, foi debatido o estado da atividade de gestão de condomínios e a respetiva falta de regulação, rotulada como um dos principais problemas do setor e contou com a presença de 14 empresas do distrito de Braga.

Neste encontro foram debatidos temas como o que é esperado desta lei que pode vir a regular o setor e qual o impacto que irá ter no atual panorama das empresas e respetivas adaptações a adotar.

Daqui resultou, também, a intenção de a APEGAC, em conjunto com a Escola Superior de Atividades Imobiliárias realizar um estudo setorial para que se conheça a tipologia das empresas que operam a gestão de condomínios em Portugal, valorizando o peso do setor na negociação de melhores condições com as instituições públicas e privadas.

No que concerne à formação, na opinião de Vítor Amaral, presidente da direção da APEGAC, “torna-se essencial que se proceda a uma introdução de requisitos de licenciamento que obriguem a uma preparação técnica e a uma formação adequada aos profissionais de gestão de condomínios”.

Esta conduta será reforçada através da promulgação da Lei de Bases de Habitação, prestes a entrar em vigor. De acordo com Vítor Amaral, “esta medida ajudará o setor, composto, maioritariamente, por micro e pequenas empresas, muitas delas a atravessar sérias dificuldades de sobrevivência, pela exigência própria da atividade, pela concorrência desleal e pela desconfiança criada pelas más práticas devido à falta de formação”.

Na reunião foi ainda referida a urgência do reconhecimento da importância do serviço prestado pelas empresas de gestão de condomínios por parte dos cidadãos portugueses, valorizando o valor pago que, em média, não suporta todos os custos inerentes às responsabilidades e obrigações do administrador de condomínios enquanto prestador de serviço.
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