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Ironhack assinala as cinco tendências tecnológicas que vão marcar 2023

Ironhack assinala as cinco tendências tecnológicas que vão marcar 2023
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 Ironhack assinala as cinco tendências tecnológicas que vão marcar 2023

  • Prevê-se a continuação da procura por skills digitais, sendo que os bootcamps de tecnologia ajudarão os recrutadores a encontrar talento qualificado.
  • A “Grande Demissão” dará lugar à “Grande Renegociação”.
  • A Geração Z procura um desenvolvimento de carreira rápido, ao invés do percurso tradicional.

A Ironhack, escola tecnológica, anuncia as suas cinco previsões tecnológicas para 2023, ditadas pelos profissionais de ensino dos quatro bootcamps em Web Development, Análise de Dados, UX/UI Design e Cibersegurança que a academia oferece:

1. As skills digitais irão continuar com uma alta procura: Segundo o mais recente estudo da ManpowerGroup, o setor tecnológico é um dos mais otimistas face à contratação de profissionais durante este trimestre, o que revela que as competências digitais continuam a ser muito importantes. De facto, Carolina Rodrigues, Responsável de Carreiras da Ironhack Portugal, refere que “as nossas empresas parceiras continuam a vir até nós para recrutar talento com competências tecnológicas para preencher as suas vagas, e não há previsões de abrandamento desta tendência. Este ano, mais do que nunca, ter competências tecnológicas, como em HTML e CSS, já não é apenas um “plus”, mas sim algo praticamente obrigatório. Assim, talento mais jovem, mas altamente qualificado, tem aqui a oportunidade perfeita para desenvolver novas competências e entrar num setor competitivo”.

Apesar de vários anúncios recentes que declaram despedimentos nas empresas tecnológicas, não se prevê a paragem de contratação de talento. As empresas vão continuar em busca de perfis tecnológicos, abrindo espaço à “Grande Renegociação”, em substituição da “Grande Demissão”, na qual o talento tecnológico, especialmente o mais jovem, se irá preocupar em negociar condições de excelência com empresas de menor dimensão.

2. Os profissionais terão uma abordagem profissional menos especializada: Como refere Federico Raposo, Lead Teacher do bootcamp de Análise de Dados da Ironhack Portugal, “com o mercado de trabalho a mudar, vemos que os perfis tecnológicos mais generalistas se estão a conseguir tornar ótimos especialistas em dados. Alunos de bootcamps intensivos de tecnologia têm a capacidade de realizar tarefas mais abrangentes que perfis mais especializados não conseguem, o que é bastante benéfico.”.

Catarina Costa, responsável pelo campus de Lisboa, adiciona que: “Os bootcamps intensivos de tecnologia preparam os alunos para uma vasta gama de competências dentro da área escolhida, abordando as várias vertentes de determinada área. No caso de Web Development, por exemplo, explora-se tanto o back-end como o front-end. Já no caso de UX/UI Design, exploram-se conceitos para experiência do utilizador, interface do utilizador e programação front-end. Isto abre caminho a que os profissionais tenham capacidades mais abrangentes, com a possibilidade de se irem especializando ao longo do tempo naquilo de que mais gostam.”

3. A procura por bootcamps irá aumentar exponencialmente, não só entre os que querem mudar de carreira, como também para quem não deseja seguir o Ensino Superior: os cursos intensivos de curta duração das escolas tecnológicas têm sido, durante os últimos anos, uma solução viável para quem procura uma mudança de carreira e de vida, de forma muito rápida, sem descurar a exigência do mercado de trabalho atual.

Catarina Costa relembra que: “Na Ironhack, recebemos muitos alunos que entraram no Ensino Superior, mas que sentiram que esse não era exatamente o seu caminho. Seja porque perceberam que aquela não era a sua área predileta, porque preferiam ter uma carreira com progressão e crescimento garantido, ou porque não querem fazer o caminho tradicional educativo, recebemos alunos com diferentes ambições. Aquilo que estamos a observar é que a Geração Z, especialmente, procura uma evolução profissional rápida e desafiante, que não exija vários anos de estudo. Durante este ano, prevemos ver mais jovens a abdicar do Ensino Superior e a apostar em bootcamps intensivos de tecnologia”.

4. Os empregadores irão investir mais na qualificação tecnológica dos profissionais de nível júnior e na formação contínua de equipas já existentes, e menos na contratação de profissionais mais experientes: Durante a última década, os profissionais de tecnologia mais experientes têm sido muito procurados, o que dificulta a sua retenção. Com a mudança das condições do mercado de trabalho, prevê-se um maior investimento por parte das empresas nas suas equipas, com o objetivo de as capacitar tecnologicamente, construir lealdade e retê-las. Com a infraestrutura certa, mais colaboradores conseguirão mudar as suas carreiras e haverá mais oportunidades para graduados de bootcamps obterem o desenvolvimento de que precisam dentro de uma empresa tecnológica.

Quando se trata de reskilling, segundo Jan Molendijk, professor-sénior do bootcamp de Análise de Dados da Ironhack, “neste mercado de trabalho competitivo, com demissões “silenciosas” – e outras nem tanto -, os empregadores não têm escolha senão utilizar o potencial que já têm na sua força de trabalho existente. É mais fácil e barato requalificar profissionais da área tech para tecnologias mais recentes, do que contratar novas pessoas. A grande vantagem é que a equipa de trabalho já conhece a empresa, já fala a sua “linguagem”. E isto é também uma vantagem para os próprios colaboradores, que não só mantêm os seus empregos, como também adquirem novas e valiosas competências, conhecimentos e experiência.”

5. O desenvolvimento de tecnologias mais eficientes ficará cada vez mais popular: Devido à atual crise de eficiência energética, que afeta todos os países, é importante poupar ao máximo. Nesse sentido, o caminho será feito rumo ao desenvolvimento de tecnologias energeticamente eficientes, com os programadores a tornarem-se mais ágeis na criação e otimização de código que consome menos níveis de energia em dispositivos de baixa potência.

Mathieu Subin, Professor do bootcamp remote de UX/UI Design da Ironhack Portugal, comenta: “A forma como o código está a ser otimizado é semelhante às tecnologias mais antigas, tais como as que veríamos em jogos de cartucho há décadas. Isto pode levar a novos padrões e/ou paradigmas de design.”

A Ironhack é uma escola tecnológica que chegou a Portugal em 2019 e conta já com um campus físico em Lisboa. Desde a sua chegada a território português, já ajudou mais de 700 alunos de 25 nacionalidades diferentes a mudarem de vida e a ingressarem na área tecnológica.

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